O esgotamento dos combustíveis fósseis que atendem à maioria das nossas necessidades energéticas no futuro próximo e os poluentes dos combustíveis fósseis exigem o uso de fontes alternativas de energia renovável extensivamente. Nesse contexto, a biomassa é considerada uma importante fonte de energia alternativa aos combustíveis fósseis. O biodiesel e o bioetanol produzidos a partir de fontes de biomassa são uma das melhores alternativas para combustíveis derivados do petróleo e, recentemente, são comumente usados para transporte em muitos países. O bioetanol é o biocombustível mais produzido no mundo e principalmente no Brasil e nos Estados Unidos dois principais países produtores com 62% da produção mundial. A fabricação em larga escala de etanol como combustível é realizada a partir da cana-de-açúcar no Brasil, enquanto é produzido a partir do milho como matéria-prima nos Estados Unidos.
O etanol de algas é um combustível alternativo promissor, pois como as algas são abundantes e não requerem fertilizantes ou pesticidas, o etanol de algas é uma alternativa sustentável e renovável para o planeta. Entretanto, há questões que precisarão ser abordadas antes que a produção de etanol de algas marinhas em larga escala possa ser alcançada.
As questões de segurança de combustível, economia e mudanças climáticas estão criando um requisito para combustíveis alternativos renováveis. O bioetanol produzido por biomassa de algas está se tornando cada vez mais popular em todo o mundo devido à sustentabilidade da matéria-prima e à natureza ecológica. A sustentabilidade econômica do biocombustível bioetanol derivado de algas depende do custo de produção que pode ser minimizado pela produção de subprodutos secundários valiosos, que é o objetivo da pesquisa atual de biocombustíveis de algas da Millenium Bioenergia. Tecnologias futuras com potencial suficiente para capacidade máxima de extração e processamento usando matéria-prima de baixo custo abordarão a relação custo-benefício do biocombustível bioetanol renovável.
As algas podem ser usadas para produzir o bioetanol porque elas (principalmente as macroalgas das espécies: Sargassum, Glacilaria, Prymnesium parvum e Euglena gracilis) são ricas em polissacarídeos (tipos de carboidratos, como o amido e a celulose) e possuem parede celular fina.
O fornecimento futuro de energia sob a forma de etanol de algas está sendo usado em várias aplicações para motores de combustão interna e células de combustível. Na Índia, espera-se que o etanol substitua a gasolina e o diesel como o principal combustível automotivo até 2020.
Do ponto de vista biomaterial, as algas marinhas também oferecem várias vantagens:
Concluindo, podemos dizer que o bioetanol de algas é mais uma fonte de energia renovável, junto ao de cana e milho.
O biocombustível de algas pode não estar pronto para o consumo em massa - ainda - mas é certamente uma possibilidade interessante para o futuro, e é por isso que a Millenium Bioenergia está empurrando as barreiras com o desenvolvimento de tecnologias e metodologias para a acelerar a extração do etanol de algas.