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Etanol de Algas

Contexto

O esgotamento dos combustíveis fósseis que atendem à maioria das nossas necessidades energéticas no futuro próximo e os poluentes dos combustíveis fósseis exigem o uso de fontes alternativas de energia renovável extensivamente. Nesse contexto, a biomassa é considerada uma importante fonte de energia alternativa aos combustíveis fósseis. O biodiesel e o bioetanol produzidos a partir de fontes de biomassa são uma das melhores alternativas para combustíveis derivados do petróleo e, recentemente, são comumente usados para transporte em muitos países. O bioetanol é o biocombustível mais produzido no mundo e principalmente no Brasil e nos Estados Unidos dois principais países produtores com 62% da produção mundial. A fabricação em larga escala de etanol como combustível é realizada a partir da cana-de-açúcar no Brasil, enquanto é produzido a partir do milho como matéria-prima nos Estados Unidos.

Quantidades de produção de bioetanol dos países em 2013 (milhões de litros)

Biocombustível extraído de algas

O etanol de algas é um combustível alternativo promissor, pois como as algas são abundantes e não requerem fertilizantes ou pesticidas, o etanol de algas é uma alternativa sustentável e renovável para o planeta. Entretanto, há questões que precisarão ser abordadas antes que a produção de etanol de algas marinhas em larga escala possa ser alcançada.

As questões de segurança de combustível, economia e mudanças climáticas estão criando um requisito para combustíveis alternativos renováveis. O bioetanol produzido por biomassa de algas está se tornando cada vez mais popular em todo o mundo devido à sustentabilidade da matéria-prima e à natureza ecológica. A sustentabilidade econômica do biocombustível bioetanol derivado de algas depende do custo de produção que pode ser minimizado pela produção de subprodutos secundários valiosos, que é o objetivo da pesquisa atual de biocombustíveis de algas da Millenium Bioenergia. Tecnologias futuras com potencial suficiente para capacidade máxima de extração e processamento usando matéria-prima de baixo custo abordarão a relação custo-benefício do biocombustível bioetanol renovável.

As algas podem ser usadas para produzir o bioetanol porque elas (principalmente as macroalgas das espécies: Sargassum, Glacilaria, Prymnesium parvum e Euglena gracilis) são ricas em polissacarídeos (tipos de carboidratos, como o amido e a celulose) e possuem parede celular fina.

O fornecimento futuro de energia sob a forma de etanol de algas está sendo usado em várias aplicações para motores de combustão interna e células de combustível. Na Índia, espera-se que o etanol substitua a gasolina e o diesel como o principal combustível automotivo até 2020.

Vantagens

Do ponto de vista biomaterial, as algas marinhas também oferecem várias vantagens:

  • É um recurso renovável;
  • Causa a redução da poluição atmosférica pela emissão de CO2;
  • Possui elevado rendimento, já que as algas possuem um tipo de açúcar altamente concentrado, revelando ser uma rica biomassa;
  • As algas praticamente não são usadas como alimento, como acontece com a cana-de-açúcar, o milho, a beterraba e o trigo;
  • Crescem rápido;
  • Não precisam de elevadas extensões de terra para serem cultivadas, ao contrário do que ocorre com a cana e o milho.
  • Podem ser processadas usando apenas água e ácido sulfúrico, que é menos caro que as enzimas ou outros biocatalisadores.
  • O óleo presente nas algas marinhas é mais compatível com as refinarias petroquímicas existentes, em comparação com outras fontes de algas.

Concluindo, podemos dizer que o bioetanol de algas é mais uma fonte de energia renovável, junto ao de cana e milho.

O biocombustível de algas pode não estar pronto para o consumo em massa - ainda - mas é certamente uma possibilidade interessante para o futuro, e é por isso que a Millenium Bioenergia está empurrando as barreiras com o desenvolvimento de tecnologias e metodologias para a acelerar a extração do etanol de algas.